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Adolescente baleada na cabeça morre em hospital no DF; suspeito está preso

Allany Fernanda, de 13 anos, morreu em hospital após ser baleada no DF reprodução A adolescente Allany Fernanda, de 13 anos - baleada na cabeça na manhã de...

Adolescente baleada na cabeça morre em hospital no DF; suspeito está preso
Adolescente baleada na cabeça morre em hospital no DF; suspeito está preso (Foto: Reprodução)

Allany Fernanda, de 13 anos, morreu em hospital após ser baleada no DF reprodução A adolescente Allany Fernanda, de 13 anos - baleada na cabeça na manhã de segunda-feira (3) - morreu na UTI do Hospital Regional de Ceilândia, durante a madrugada desta terça (4). O crime aconteceu no Sol Nascente, no Distrito Federal. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. O suspeito de realizar o disparo é Carlos Eduardo Pessoa Tavares, de 20 anos. Ele foi preso logo após o crime. Durante audiência de custódia nesta terça, sua prisão em flagrante foi convertida em preventiva. Inicialmente, o caso foi registrado na Polícia Civil como tentativa de feminicídio. Após a morte de Allany, foi alterado para feminicídio consumado. Mãe de Allany Fernanda diz que ela estava indo para casa da avó antes de ser baleada A mãe de Allany Fernanda, Ivânia Oliveira, disse nesta terça (4) que, no dia do crime, a filha avisou que estava indo para a casa da avó (veja vídeo acima). O que se sabe sobre o crime Carlos Eduardo Pessoa Tavares, de 20 anos, suspeito de realizar disparo contra Allany Fernanda, no DF reprodução O caso aconteceu por volta das 5h20, na segunda. Policiais militares do 10º Batalhão foram acionados para atender uma ocorrência na quadra 92 do Sol Nascente, onde a adolescente sofreu um disparo de arma de fogo. Ainda não há informações sobre quem acionou a PM ou em que circunstâncias o suspeito chegou até a vítima. No local, a Polícia Militar encontrou sinais de agressão física na adolescente. Os bombeiros foram acionados e levaram a vítima para o Hospital Regional de Ceilândia. Carlos Eduardo Pessoa Tavares foi encontrado pelos militares e levado para a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II. Espera pelo resultado da perícia A delegada Mariana Almeida falou que o suspeito tinha duas marcas de mordida no corpo quando foi encontrado. Ele ficou em silêncio durante o depoimento. Os sinais de agressão indicam uma possível luta corporal antes do disparo que atingiu Allany. O resultado da perícia no local do crime e no corpo da vítima ainda não foi divulgado. A polícia tenta descobrir, por exemplo, se Allany foi estuprada antes de ser baleada. Celulares também foram apreendidos pela corporação, para investigar se a vítima e o suspeito se conheciam. Vítima morreu na UTI A família disse que, no hospital de Ceilândia, Allany Fernanda sofreu dois ataques cardíacos durante a segunda-feira. Na madrugada desta terça, a adolescente foi levada para o Hospital de Base, na Asa Sul. A equipe médica teria dito que ela deveria voltar para o hospital de Ceilândia, "porque não tinha mais o que fazer", relatou a família. Allany Fernanda foi encaminhada de volta para Ceilândia e morreu na UTI. Ela iria completar 14 anos em dezembro. Como denunciar Violência contra mulher: como pedir ajuda Veja onde denunciar casos de violência contra a mulher: pelo número 190 da Polícia Militar em caso de emergência; pelo número 197 ou pela delegacia eletrônica (clique aqui) da Polícia Civil; em qualquer delegacia de polícia ou nas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam); pelo número 129 da Central de Atendimento da Defensoria Pública — com dígito exclusivo para atendimento de mulheres em situação de violência. Medidas protetivas As mulheres não necessitam de um fato que é considerado crime para solicitar uma medida protetiva. 🔎 Ciúme excessivo, perseguição ou controle de patrimônio, por exemplo, já são situações em que a mulher pode solicitar a proteção. Segundo o Tribunal de Justiça do DF (TJDFT), a medida protetiva pode ser solicitada através da Polícia Civil: na delegacia mais próxima, na Delegacia da Mulher, pelo site da Delegacia Eletrônica, ou pelo número 197. A autoridade policial registrará o pedido e irá remetê-lo ao juiz(a), que deverá apreciar este requerimento em até 48 horas. 👉 Caso a medida protetiva concedida não cesse as agressões ou ameaças, a mulher pode solicitar outras medidas protetivas mais adequadas, bem como denunciar o descumprimento da medida. O descumprimento é configurado crime. LEIA TAMBÉM: OPERAÇÃO: Grupo usa empresas de fachada para lavar dinheiro do tráfico de drogas no DF CEMITÉRIO: Famílias não encontram túmulos de parentes no Campo da Esperança, no DF; áreas foram soterradas Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.